A vereadora Ana Dalva Batista
Reis nasceu no povoado Farmácia, município de Heliópolis, em 9 de Janeiro de
1964. Ela é filha de Júlio Batista Reis (falecido) e Ana Batista dos Reis. Por
onde passa, o nome do povoado causa surpresa. Como muitos jovens não conhecem a
verdadeira história, Ana Dalva posta aqui um pequeno resumo da sua terra natal.
Veja aqui a história curiosa do povoado.
História do Povoado Farmácia,
em Heliópolis - Bahia
O povoado Farmácia nasceu nos
anos iniciais da década de cinquenta no século XX. Por volta de 1952, com a
abertura da estrada, hoje BA-393, uma senhora de nome Vicença, acompanhada de
seu filho Venâncio e de sua mãe Alexandrina, comprou uma pequena propriedade
onde hoje é a rua dos Vieira. Nas margens da estrada construiu um Boteco de
Palha vendendo cachaça com cascas de pau. Logo para o local acorreram vários
agricultores e tropeiros. Não demorou muito e o boteco foi apelidado de Farmácia
da Vicença. Quando alguém desejava curar-se de algum mal, dirigia-se à
Farmácia. Vicença também gostava de beber. Era, segundo moradores mais antigos,
muito valente, principalmente quando alcoolizada.
Com a viuvez de um senhor
chamado João Maia, Vicença virou companheira dele e passou a ser conhecida por
Vicença de João Maia. Nesta época já havia novos moradores no local. O primeiro
a construir uma casa de alvenaria foi o sr. João Pequeno, que não chegou a
morar no local. Vendeu a casa para João Virgínio, o 2º morador do povoado que
nascia. A 2ª casa de alvenaria foi construída por Manoel Caetano. Ali constitui
família casando-se com Dalva Batista e só saiu do local em 1956, indo para a
cidade de Ilhéus. Daí em diante o povoado cresceu e seus moradores iniciais
tiveram destinos diversos. Venâncio, filho de Vicença, saiu da Farmácia e tem
paradeiro desconhecido. A mãe de Vicença logo foi embora e não se sabe onde
viveu. Manoel Caetano morreu em Salvador, depois de viver muitos anos em
Ilhéus.
Fim trágico foi o de Vicença de João Maia. Numa briga de bêbados, foi
atingida por uma estaca na cabeça. Já afetada pelo álcool e sem se preocupar
muito com a saúde, morreu em conseqüência disso. Dizem que a infecção foi tão
violenta que, durante o velório, bichos saiam do orifício aberto em sua cabeça.
A última morada de Vicença foi no centro da principal avenida do povoado. (1ª
foto: Local da última morada de Vicença de João Maia. 2ª foto: Casa onde morou
João Vigínio, 3ª foto: Casa, já modificada, onde morou Manoel Caetano).
adorei a matéria,passado e presente que retratam de forma mt clara nossos familiares,em especial meu avo paterno JOAO VIRGINIO!
ResponderExcluirGRATO DINEY!!!!!!!dineylc@hotmail.com