quarta-feira, 19 de junho de 2013

¨¨¨Landisvalth Blog: Cuidado, Ildinho!

¨¨¨Landisvalth Blog: Cuidado, Ildinho!
                                            Landisvalth Lima 
O que está ocorrendo no país não é coisa de baderneiro. É uma espécie de grito que estava sufocado na garganta da classe média brasileira. Essa insatisfação já havia dado sinais no ano passado em vários lugares. Salvador, Aracaju e outras capitais deram um aviso ao eleger prefeitos ligados a forças políticas com forte alicerce no passado.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Ana Dalva quer criar uma liga desportiva em Heliópolis

Além de reapresentar os Projetos Contra a Baixaria e o Ficha Limpa Municipal, vereadora quer criação de uma Liga Municipal de Desporto.
Ana Dalva quer organização no esporte de Heliópolis
A vereadora Ana Dalva, sem partido, apresentou na sessão desta segunda-feira três Projetos de Lei. Dois deles já são conhecidos do público e foram apresentados na legislatura passada e barrados pelo então presidente, vereador José Mendonça Dantas. Quando Ana Dalva perguntava sobre os projetos, o vereador dizia que estava no setor jurídico. Na verdade, os projetos foram engavetados. O vereador sabia que poderia atingir a administração do prefeito anterior, que era seu cunhado. Agora, Ana Dalva reapresentou a propositura com pouquíssimas modificações. O primeiro dispõe sobre a proibição do uso de recursos públicos para contratação de artistas e patrocínio ou promoção de eventos que em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres a situação de constrangimento. Conhecido por Projeto Contra a Baixaria, já aprovado a nível estadual, de autoria da deputada Luiza Maia (PT), a lei inspirou a vereadora em Heliópolis. “Como o projeto da deputada não atinge os municípios, autônomos nesta questão, estou tentando sensibilizar os colegas para aprová-lo aqui. Espero que eles deem exemplo. São 8 homens e apenas eu como mulher. Caso seja aprovado pelos colegas e sancionado pelo Prefeito, será um presente deles a nós todas e uma reafirmação dos homens públicos como defensores das mulheres desta terra, que são suas mães, filhas, amigas e parentes.”, sentenciou.
O outro projeto é o do Ficha Limpa Municipal. Trata-se da proibição para ocupar os cargos ou funções de Secretários Municipais, Ordenadores de Despesas, Diretores de Escolas, Diretores de Departamentos e Órgãos públicos nos três níveis de Poder, Sociedades de Economia Mista, Conselhos, Fundações e Autarquias do Município de Heliópolis qualquer pessoa que tenha sido condenada por crimes que vão desde a improbidade administrativa a rejeição de contas públicas. E Ana Dalva deixa bem claro: “Eu não posso colocar no alambique o viciado em cachaça. Foi eleito pelo povo e cometeu erros, não pode mais administrar nenhum bem público. Isso é beneficiar o infrator. Chega de impunidade!”, salienta.
Ana Dalva também apresentou um projeto de criação da Liga Heliopolitana de Desporto – LHD – que terá por fim organizar e administrar o desporto no município. No projeto, a Liga seria administrada por 6 membros, com indicações dividida entre os poderes Legislativo e Executivo. Os indicados não terão direito a remuneração. A LHD será mantida pelos sócios, indicados ou não por clubes. Cada sócio terá direito a voto para decidir os destinos da Liga em assembleias. No texto há ainda a obrigatoriedade de realização de um campeonato municipal, um campeonato rural, um campeonato de futebol de salão e a realização de uma olimpíada todos os anos. Mas a ideia não está fechada. Ana Dalva disse que a verdadeira intenção é abrir o debate sobre o esporte no município. “Chegamos a ter aqui uma Liga, uma copa rural e as coisas são iniciadas, mas desaparecem. Nossos jovens precisam da prática esportiva e da educação. Além de ajudar na sua formação, poderemos revelar jogadores para Bahia, Vitória e outros times. Estamos muito atrasados nesta área!”, afirmou. Para garantir um projeto mais eficiente possível, Ana Dalva pediu aos membros das Comissões encarregadas da análise uma reunião pública para colher sugestões dos desportistas. O diretor de esportes do município, José Sales, receberá uma cópia do projeto para contribuir com novas ideias. 
Ana Dalva ainda faria um discurso prometido durante a semana, mas três vereadores faltaram. Até o fechamento da sessão, só Raimundo Sabiá justificou a ausência, por estar com o irmão internado em Cícero Dantas. Zeic Andrade (Vice-Presidente) e José Clóvis (1º Secretário) não apresentaram ainda justificativas, segundo a presidência. Por conta disso também, Ana Dalva adiou a apresentação das prestações de contas de abril e maio. Ou seja, a última Sessão do Semestre estará acarretada no dia 17 de Junho. Melhor assim.

Cordas & Sons- Levianato

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Redução na produção de antibióticos ameaça saúde

A indústria reduziu lançamentos e as superbactérias proliferam. Especialistas alertam sobre impacto desse descompasso no tratamento de infecções
Fernanda Aranda – do portal iG de São Paulo
Produção de antibióticos cai e superbactérias crescem no mundo
A baixa produção de antibióticos ameaça a humanidade
Duas velocidades incompatíveis ameaçam o tratamento mundial de doenças causadas por bactérias. Ao mesmo tempo em que a indústria farmacêutica do planeta reduziu a produção de novos antibióticos, os casos de bactérias multirresistentes aos remédios disponíveis estão em plena aceleração. Os números já alarmaram a Organização Mundial de Saúde (OMS) que, em relatório divulgado no ano passado, informou: oito das 15 farmacêuticas produtoras de antibióticos perderam o interesse em atuar na elaboração de fármacos mais potentes. Os dados, publicados em artigo na revista The Economist, contabilizam o prejuízo. “Entre 1983 e 1992, as agências reguladoras de novos medicamentos aprovaram 30 drogas do tipo. Desde 2003, no entanto, apenas sete antibióticos chegaram ao mercado”. Enquanto isso, as autoridades sanitárias, incluindo a do Brasil, registram o aparecimento veloz de bactérias causadoras de pneumonias e outras doenças que simplesmente não reagem às medicações existentes, como os últimos casos registrados em unidades de terapia intensiva (UTI) de Porto Alegre (Rio Grande do Sul). O ideal, afirmam os especialistas, seria investir em tratamentos pioneiros para vencer os agentes bacterianos multirresistentes e que provocam mortes, características de 20, 2% das bactérias que circulam no Brasil , conforme atestou o estudo internacional chamado Sentry, feito com base em 325 amostras de bactérias do pneumococo que circulam no País. A falta de novidades terapêuticas impede, no entanto, este tipo de investida e deixa os médicos com pouca munição para tratar as doenças bacterianas líderes em causa de internação. Um levantamento feito pelo iG no banco de dados do Ministério da Saúde indica que são, em média, 1.300 internações diárias em hospitais públicos acumuladas só por causa da pneumonia .
Apelo
Com esta realidade clínica, um grupo de especialistas de diversas nacionalidades, entre eles a médica brasileira Rosana Richtmann, publicou um apelo na revista médica The Lancet alertando que “um dos tesouros da medicina” está ameaçado de extinção. “Apelamos aos nossos colegas em todo o mundo para assumir a responsabilidade para a proteção desse precioso recurso [os antibióticos]. Não há mais tempo para o silêncio e a complacência”, diz o manifesto divulgado em 2011. Dois anos se passaram desde a convocação feita pelo Lancet e o quadro crítico não foi alterado, lamenta Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e do comitê de Imunização do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). “Acabo de voltar de um congresso na Europa muito preocupada e desanimada. Não tivemos nenhum lançamento de impacto no cenário dos antibióticos em 2012”, afirmou ela. “As informações são de que não temos nada programado para 2013. Assim, ficamos de mão atadas”, completou.
A origem
Marcos Antonio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), pontua os fatores que contribuem para a letargia industrial na produção de novos antibióticos. Segundo ele, os medicamentos desta classe são usados por pouco tempo, mas exigem ao menos 10 anos de pesquisa. Diferentemente dos remédios para doenças no coração, que serão usados a vida toda, eles agem em problemas pontuais, revertidos em poucas semanas. Além disso, as patentes que regem a exclusividade na produção são expiradas após cinco anos, o que desestimula o investimento financeiro. Somado a este contexto, está o mau uso dos antibióticos, tanto por parte dos médicos quanto da população. Prescrever medicamentos deste tipo para doenças causadas por vírus ou parar o tratamento antes do prazo acelera o processo que faz a bactéria virar multirresistente. Isso torna, em poucos anos, o antibiótico obsoleto. “O poder público, as universidades e as sociedades médicas deveriam estabelecer programas de cooperação para pesquisa, pois temos os profissionais capacitados, tecnologia adequada e os pacientes-alvo dos estudos científicos”, acredita Cyrillo. Sem os novos fármacos e sem a mudança de hábitos por parte da população – que além da prescrição responsável também exige medidas de higiene, como lavar as mãos – as bactérias ficarão ainda mais protegidas e os pacientes cada vez mais vulneráveis.
Novas e velhos
Enquanto novas bactérias só contam com velhos antibióticos, os médicos recorrem a alquimias, esperando efeito positivo. “Nestes casos, utilizamos associações de antibióticos, aumentamos as doses e utilizamos princípios de farmacocinética e farmacodinâmica”, explica Cyrillo sobre os processos que buscam otimizar doses e tempo de duração. A esperança para mudar o contexto vem do aperfeiçoamento das técnicas preventivas às doenças bacterianas, como novas vacinas que impedem a contaminação por microrganismos bacterianos, transmitidos pelo ar. Segundo os especialistas, vem também da iniciativa das pessoas de atentarem para a importância de que lavar as mãos salva vidas e de que o tesouro da medicina chamado antibiótico precisa ser usado com cautela.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

¨¨¨Landisvalth Blog: Bahia de sangue:...

¨¨¨Landisvalth Blog: Bahia de sangue: Porto Seguro e cidades vizinhas s...: Dados estão no mapa da violência na Bahia, preparado pelo CORREIO com base em registros de homicídios em 2012. Na nossa região, Nova Soure, Heliópolis e Itapicuru são os mais violentos.