quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Salvador é o pior lugar para mulheres que querem se casar


Salvador é a pior capital do Brasil para arrumar um marido. O IBGE atesta o que todas as mulheres solteiras e frequentadoras da noite soteropolitana já sabiam: Salvador tem muita mulher para pouco homem. São, ao todo, 709 mil, contra 605 mil homens, ou seja, 15 sobrando para cada grupo de 100
Priscila Chammas – do CORREIO
Cena que está ficando rara em Salvador
Atenção, mulheres solteiras de Salvador! Preparem o chocolate e o filme água com açúcar, porque a notícia aqui não é nada animadora. Salvador é a pior capital do Brasil para arrumar marido. São 15 mulheres sobrando para cada grupo de 100. Ou seja, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo IBGE, para cada grupo de 100 mulheres entre 20 e 39 anos (a faixa etária que mais se casa), há apenas 85,3 homens. A casa decimal é por conta do cálculo para tirar a média, mas toda mulher solteira que se preza, conhece pelo menos um homem que vale por 0,3. A estudante Tauana Caldas, 21 anos, conhece vários. "Achar homem só para ficar é mais fácil. Mas eles só querem saber de festa, não têm nenhuma perspectiva de futuro, não investem no profissional", reclama a aluna de Direito, e, se tudo der certo, futura promotora de Justiça. Solteira desde abril, ela ainda se lembra de outra dificuldade comum entre as mulheres em busca de um relacionamento. "É tanto gay que eu tenho minhas dúvidas se existem ‘homens-homens’ mesmo. Quando saio com meus amigos homossexuais, fico assustada com a quantidade. Tem uns que eu nem desconfiava", observa a garota. "O mercado está deficitário", concorda a publicitária Liz Passos, 38 anos, solteira há dois. Depois de uma desilusão amorosa, há três anos, ela criou um blog sobre relacionamentos para afogar as mágoas, e acabou descobrindo que não estava sozinha. O blog bombou. Hoje é um dos finalistas do prêmio Top Blog, onde concorrem páginas de todo o país. Em sua análise, Liz fala do excesso de oferta de mulheres. "Eles têm muitas opções e as mulheres estão fáceis demais. É por isso que quase não existem homens fiéis. A concorrência é desleal". Mas como toda notícia ruim pode piorar, a proporção de mulheres em Salvador só fez aumentar nos últimos anos. "Entre 2001 e 2011, a razão entre os sexos se distanciou de forma preocupante", diz o coordenador de disseminação de informações do IBGE, Joílson Rodrigues de Souza. Ele conta que, no levantamento de 2001, a proporção era de 91,8 homens para cada 100 mulheres, número mais próximo da média nacional. Mas então, o que aconteceu com os homens desta cidade? "Podemos associar esse aumento a dois fatores. Um é o crescimento da violência, que vitima mais homens. O outro é uma maior imigração feminina do interior para a capital", diz Joílson. Ele também explica que no Brasil todo nascem mais homens do que mulheres, mas a proporção de homens começa a cair na adolescência, porque eles estão mais sujeitos a acidentes e à mortalidade decorrente da violência. "É um padrão do comportamento masculino, de se arriscar mais". Ruim para as mulheres, ótimo para os homens. Com tanta mulher bonita dando sopa, eles vão querer se prender a uma só para quê? O piloto de avião Nicolas Moresco, por exemplo, 27, teve apenas uma namorada na vida. "Durou quase um ano", conta o jovem, que justifica a solteirice. "Eu sou uma pessoa que gosta muito do inesperado. Gosto da aventura de poder sair sem compromisso nenhum". Ele também reclama do excesso de "periguetes" em Salvador. "Mas o fato de ter mais mulheres do que homens não quer dizer que os homens estão bem servidos. Tem muita bandida. Os homens têm que ficar de olho". Já o engenheiro Caio Moura, 27, adota o velho discurso de que está "esperando uma mulher legal, de família e com a cabeça boa". Não sem deixar escapar que prefere que ela chegue depois do Carnaval. Na folia momesca, ele conta que sempre sai no bloco Filhos de Gandhy, mas que "os colares são só para enfeitar". Acredita?
População brasileira envelhece e chega a 23,5 milhões em 2011
Não foi só o número de mulheres que cresceu nos últimos dez anos. No período de 2001 a 2011, o número de idosos na população brasileira passou de 15,5 milhões para 23,5 milhões. As pessoas com 60 anos ou mais já correspondem a 24,5% da população. Segundo a pesquisadora do IBGE Cíntia Simões Agostinho, a maior parte dos idosos é mulher (55,7%) e está na área urbana (84,1%). “Normalmente eles são considerados a pessoa de referência no domicílio, 32% não têm nem um ano de estudo, quase 60% são aposentados, 49% deles tinham rendimento de até um salário mínimo, e 24,5% estão inseridos em domicílios com renda de até um salário mínimo per capita, avalia a pesquisadora. Os dados mostram ainda que apenas 4,6% dos idosos estão no nível mais baixo de renda. “O que indica uma melhor condição de renda, em média, principalmente se comparada ao grupo dos jovens”, analisa a pesquisadora. Além disso, tem crescido o número de pessoas com mais de 60 anos que vivem sozinhas. Dos domicílios onde  apenas uma pessoa vive, 42,3% são ocupados por idosos. Também cresceu o número de mulheres em idade reprodutiva que não tiveram filhos, o que indica também um perfil de maternidade mais tardia no país. Na faixa de 25 a 29 anos, o percentual passou de 31% das mulheres desses grupo para 40,8%. Já na faixa etária de 30 a 34 anos, as mulheres sem filhos representavam 18,3% em 2001. O percentual aumentou para 25,6% em 2011.
Trabalho: jovens e idosos são maioria na informalidade
A informalidade é uma característica da população idosa acima de 60 anos e da população jovem de 16 a 24 anos. A constatação é da pesquisa do IBGE. O estudo indica que 71,7% da população idosa ocupada com mais de 60 anos está na informalidade e que 46,5% da população jovem de 16 a 24 anos está na mesma situação. Na avaliação do IBGE, o fenômeno ocorre, principalmente, porque, no caso dos idosos, por já terem passado pelo mercado de trabalho, o retorno geralmente constitui uma forma de se manterem ativos, seja por gozarem de boa saúde, para complementar a renda ou, ainda, como meio de socialização.
Renda: Brasil atinge menor desigualdade em 30 anos
Com coeficiente de Gini de 0,508, o Brasil atingiu em 2011 a menor desigualdade de renda em 30 anos - em 1981, o indicador era 0,583 -, segundo dados da Síntese dos Indicadores Sociais, estudo feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. A pesquisa do IBGE mostra, porém, que o país continua a ser um dos mais desiguais do mundo, longe da média da União Europeia, cujo Gini - índice de zero a 1, que sobe com a disparidade de rendimentos - chegou a 0,305 em 2010 e no ano passado foi 0,290 na Alemanha, 0,308 na França e 0,244 na Suécia. O trabalho apontou mais sinais de queda na distância entre ricos e pobres brasileiros, como a redução na renda dos 20% mais ricos, de 63,7% para 57,7% do total de 2001 a 2011.

Prevenção reduz casos de câncer

O tabagismo é uma das causas do câncer

Ações de prevenção e combate ao câncer do colo do útero e de pulmão podem reduzir a incidência deles em 9,4% e 7,2% ao ano, respectivamente. É o que aponta um levantamento divulgado ontem pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Rio, quando foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer. O maior percentual de redução do câncer do colo do útero foi detectado em Curitiba. Na cidade, a queda na taxa de mortalidade por causa da doença é de 7,9% ao ano. A detecção precoce do câncer é feita com o exame de Papanicolaou. Já o maior percentual de redução de câncer de pulmão em homens foi detectado em São Paulo. A diminuição na taxa de mortalidade na capital paulista é de 2,2% ao ano. A doença tem como principal causa o fumo. O levantamento foi feito em 11 municípios e considerou períodos diferentes de, no mínimo, oito anos, em cada um deles. As informações vão de 1988 a 2008. "Os tipos de câncer elencados na pesquisa têm como principal causa o estilo de vida dos pacientes e a prevenção e rapidez no diagnóstico são fundamentais", disse Marceli Santos, da divisão de vigilância em câncer do Inca. Ela afirmou que, com os documentos em mãos, os gestores de saúde poderão planejar as ações e até mesmo inverter lógicas de atendimento. "Pacientes com outros tipos de câncer poderão ter prioridade", disse. Para o diretor do centro de oncologia do hospital Sírio-Libanês de São Paulo, Paulo Hoff, a pesquisa demonstra a necessidade de políticas distintas de saúde para atender as diferentes regiões. "As políticas do Sul têm que ser diferentes da do Norte ou Nordeste porque, além dos fatores carcinógenos, há as questões socioculturais que têm que ser levadas em consideração para um diagnóstico", disse.
Informações da Folha de São Paulo.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

¨¨¨Landisvalth Blog: Joaquim Barbosa toma posse no STF e critica Justiç...

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PPS planeja largar ninho dos tucanos


Em encontro nacional do fim de semana, partido discute possibilidades para o Planalto em 2014
DÉBORA BERGAMASCO / BRASÍLIA - O Estado de São Paulo, com informações complementares deste blog.
Em um ensaio de independência em relação aos tucanos, o PPS começa a indicar que pode não apoiar o PSDB nas eleições presidenciais de 2014 e que está à procura de um candidato ao qual aderir. Por ora, divide a preferência entre nome próprio ou apoio às eventuais candidaturas da ex-ministra Marina Silva (sem partido) ou do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O assunto, segundo relatou ao Estado o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), será discutido no encontro nacional da legenda, amanhã e depois. O deputado espera sair da reunião "com o planejamento estratégico para uma proposta nacional de candidatura própria". "Não sendo possível, vamos buscar uma alternativa fora do PT e do PSDB."Na avaliação de Bueno, apesar de os tucanos disporem de uma "história bonita", o partido já demonstrou nos três últimos pleitos nacionais que não expressa mais o desejo do eleitor. O PSDB, diz Bueno, "governou por duas vezes e não emplacou mais". "À partir daí - o mais grave -, não soube fazer oposição, deixando o espaço livre para o PT ficar no controle com seus aliados." Para Bueno, uma sigla que se preze deve lutar para mostrar sua cara. Assim, a ideia é trabalhar em torno dos nomes do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ou de Raul Jungmann, vereador do Recife. "Vamos esgotar essas possibilidades e, só então, buscar alternativas. Aí aparecem as figuras de Eduardo Campos, da Marina Silva e outros que porventura venham a se destacar." Para Freire, no entanto, "ainda é muito cedo" para adotar uma definição. "Quem imaginar que há algo mais ou menos definido está completamente equivocado", afirmou. O deputado aposta a crise econômica vai desgastar o governo até 2014.
Na Bahia, o PPS está numa aliança com DEM, PMDB, PSDB e outras legendas visando 2014. Há forte indicativo do nome de Poly, presidente do partido na Bahia, para disputar uma vaga na chapa majoritária como candidato ao Senado. O vereador reeleito de Salvador Joceval Rodrigues seria nome certo para uma candidatura a deputado federal. No âmbito municipal, a vereadora Ana Dalva, presidente municipal do partido, organiza a legenda de olho em 2014 e 2016. Não esconde a ideia de apoiar novamente a chapa Ildinho-Gama caso o novo governo do município seja aquilo que se planejou. Caso o prefeito do PSC não consiga emplacar um bom governo, o PPS estuda parcerias com legendas descontentes, mas vai de Ana Dalva ou o professor Landisvalth Lima para disputar uma eleição distante, se possível, dos velhos nomes da política de Heliópolis. Aposta o partido nos jovens e em novas lideranças. Para 2014, o PPS já convidou a vereadora Ana Dalva para ser a candidata da região a deputada estadual. Caso contrário, o professor Landisvalth Lima pode encarar novamente uma candidatura a deputado federal, mas desta vez para disputar e não apenas para somar. Certo é que o partido quer ser dono dos seus próprios passos e garantir a consolidação de suas ideias nos espaços governamentais.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A saudável cegueira da Justiça


No Brasil, não há registros na história recente de um processo que demonstre tanta harmonia entre o significado da estátua encravada na entrada do STF e o ocorrido em seu plenário durante o julgamento do mensalão
Mário Simas Filho – do portal da revista ISTOÉ
Em todo o mundo a Justiça é representada pela imagem de uma jovem deusa (grega ou romana) com os olhos vendados. Trata-se de uma simbologia para reafirmar a máxima maior do direito de que todos são iguais perante a lei. No plano metafórico, com os olhos tapados não se faz distinção nem se assegura tratamento diferenciado àqueles que estão sendo julgados. No Brasil, não há registros na história recente de um processo que demonstre tanta harmonia entre o significado da estátua encravada na entrada do Supremo Tribunal Federal e o ocorrido em seu plenário principal durante o julgamento da Ação Penal 470.
Em um país acostumado a ver a impunidade assegurada aos que estão no andar de cima, surpreendeu positivamente o chamado julgamento do mensalão. Nas últimas semanas, a deusa da Justiça não viu que no banco dos réus estava perfilado o poder. O ex-ministro José Dirceu, que durante anos foi seguramente o segundo homem mais poderoso da República, e líderes partidários de legendas com assentos na Esplanada dos Ministérios foram sentenciados como criminosos comuns. A banqueira Kátia Rabello e seus principais auxiliares no Banco Rural receberam penas como as que costumam ser aplicadas àqueles que não têm saldo médio suficiente para possuir cheque especial. Empresários como Marcos Valério e seus sócios foram submetidos ao tratamento normalmente dispensado aos que não têm emprego.
Desnorteados diante da saudável cegueira apresentada pelos ministros do STF, muitos procuram tratar as decisões da corte como ações típicas dos tribunais de exceção. Nada mais falso. Aos réus foi assegurada a ampla defesa em todas as fases do processo. A favor deles argumentaram os mais renomados e bem remunerados criminalistas do País, tudo com transparência absoluta. Ninguém foi constrangido, nenhuma testemunha desprezada ou pressionada. Um olhar desapaixonado não permite outra conclusão que não seja a de que o STF cumpriu seu papel e postou-se como verdadeiro guardião do Estado Democrático de Direito às duras penas conquistado, inclusive por alguns dos agora condenados, desta vez por corrupção e formação de quadrilha e não mais por atentar contra uma inaceitável Lei de Segurança Nacional.
A jovem deusa postada na entrada do STF tem em seu colo uma espada. Trata-se da representação da força e do poder de suas decisões. Aos ministros togados cabe, agora, empunhar essa espada para que suas sentenças sejam mesmo cumpridas, e o maior desafio: fazer com que a venda continue tapando os olhos da Justiça em todas as suas instâncias e não apenas nos tribunais superiores ou nos processos que têm espaço midiático. Assim como há criminosos dos andares de baixo para serem julgados, existe mais gente do andar de cima acomodada no banco dos réus. E como, no caso do mensalão, são políticos, banqueiros e empresários. Se a cegueira do STF contagiar de vez nosso Poder Judiciário, o Brasil terá muito a comemorar.  

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

"Quando é que vamos colocar os interesses do povo em primeiro lugar?"

     Em discurso proferido no plenário da Câmara Municipal de Heliópolis, Ana Dalva diz que a casa esteve mais preocupada em servir ao prefeito que servir ao povo. 
              Veja discurso na íntegra:

Exmº Sr. Presidente desta casa legislativa, caros colegas, autoridades, minhas senhoras e meus senhores.
Estamos chegando ao fim de mais um período legislativo de 4 anos e o que temos hoje de positivo nesta casa é muito pouco. A Câmara de Vereadores de Heliópolis sempre esteve mais preocupada em servir ao prefeito que servir ao povo. Digo isso porque este ano perdemos mais uma oportunidade de pagarmos um pouco do que devemos à população de Heliópolis. Hoje temos a segunda votação de um Orçamento que é a cara do desprezo que a atual administração faz com a coisa pública. Pensei que com mais dois colegas na oposição poderíamos fazer uma pequena mudança num orçamento que já completa sete anos com os mesmo erros. O sistema é da Freire Informática, a mesma empresa que prestou serviços ao prefeito anterior e ao atual e que cobra uma fortuna ao município para continuar errando todos esses anos. Vejamos se não estou certa. Quem leu o Orçamento vê um erro de ortografia da palavra MUSEU, que aparece no orçamento grafada como MUSEO. Este erro vem desde o primeiro documento apresentado já no meu primeiro ano de mandato aqui nesta casa. Além disso, vejamos alguns absurdos: 
Gastos com segurança pública – 18 mil
Assistência ao idoso – 24 mil
Assistência ao portador de deficiência – 12 mil
Ensino médio – 10 mil
Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico – 2 mil
Saneamento básico Rural – 10 mil
Preservação e conservação ambiental – 5 mil
Saneamento Urbano – 28 mil
Promoção Industrial – 4 mil
Comunicação social – 2 mil reais
Vale dizer que estes valores são anuais. Qual o prefeito que fará alguma coisa séria com um Orçamento destes. Como vamos cuidar de segurança pública com 1.500 reais por mês. Como vamos acabar com os esgotos nas ruas com apenas 2.300 reais por mês. Isto é piada.
Mas ainda temos coisas interessantes. No Orçamento da Secretaria de Administração temos duas rubricas que me chamara atenção: uma fala da Construção de um centro administrativo. Valor reservado para tal empreitada 4.276,00. Será que dá para pagar ao pedreiro? Mais adiante temos a rubrica Programa de valorização do servidor municipal. Sabe quanto a prefeitura vai gastar nisso: 2 mil reais.
A falta de seriedade é tanta que para a rubrica Ação de Planejamento e Realização de Eventos há 249 mil reais e ainda estão reservados mais 243 mil reais. Com o 100 por cento de suplementação, isso pode chegar a quase 1 milhão de reais. Um absurdo! Vejam ainda que para Manutenção de um Conselho Municipal de Educação, que não existe, a prefeitura coloca no Orçamento 20 mil reais, mas só quer gastar 15 mil reais com a recuperação física das escolas do município, muitas hoje em estado de miséria total. Para completar, o Orçamento apresenta uma rubrica para construção de Casas de Farinha, isso mesmo, “Casas”, no plural, com apenas 4 mil reais. Também quer construir uma Fábrica de Polpa de Caju com os mesmos 4 mil reais. Há ainda outras pérolas:
  Museu de Heliópolis (grafado como MUSEO) 2 mil
  Centro de Artesanato – 2 mil
 Implantação do parque infantil “Cidade das Crianças” – 1 mil
  Construção de campo de futebol – 1 mil
  Construção de Pontes – 1 mil
E para quem acha que é possível, o Açude de Heliópolis poderá ser revitalizado por apenas 2 mil reais. E para aqueles que dependem da saúde pública, a Farmácia Básica será mantida pelo valor anual de 30 mil reais. Isto não é um Orçamento é um conjunto de piadas de mau gosto com o povo de Heliópolis. Eu esperava que os vereadores, pelo menos este ano, sentassem e começassem a mudar esta realidade, mas parece que é mais fácil votar a favor e fazer de conta que tudo está bem. Não está! O próximo prefeito não pode administrar com um Orçamento como este. Quem votou em Ildinho e votar a favor de um Orçamento como este não está querendo o bem da próxima administração ou não está se importando com o que vai acontecer no próximo ano. Ainda podemos mudar isso. Será que os vereadores não desejam melhorias para as comunidades que os elegeram? Eu quero que o calçamento da rua Isaías Ribeiro seja concluído, quero a conclusão do calçamento da Farmácia, quero a urbanização do Santos Dummont, quero água encanada para o Arrozal e nada disto está contemplado no Orçamento. Será que vamos perder novamente a chance de transformar esta casa na voz do povo ou vamos colocar de novo esta câmara aos pés do prefeito para dizer apenas amém. Aqui há uma prática condenável de não fazer sua parte e esperar que o prefeito sozinho resolva tudo. Não pode ser assim. A Câmara tem que fazer sua parte e depois chamar o prefeito e dizer quero calçamento aqui, construção de sala ali, esgoto acolá. Tenho certeza que prefeito nenhum vai deixar de ouvir vereador. O problema é que ninguém faz nada e só se curva para dizer amém, se for do lado do prefeito, ou votar contra se for adversário. Quando é que vamos colocar os interesses do povo em primeiro lugar?
É o que tinha para hoje, obrigada! 

domingo, 11 de novembro de 2012

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ONG do PCdoB desviou 90% de contrato do Ministério do Esporte


Subcontratado por entidade ligada ao PC do B, João Batista Machado, afirma que dinheiro que serviria para pagar alimentação de crianças foi parar nas mãos de políticos.
O dono de uma empresa subcontratada para fornecer alimentos a crianças atendidas por um programa de esportes do governo federal diz que cerca de 90% dos R$ 4,65 milhões que recebeu dos cofres públicos entre 2009 e 2010 foram desviados para políticos de Brasília, Santa Catarina e Rio. "Era tudo roubo. Vi maços de dinheiro serem distribuídos", afirma o dono da JJ Logística Empresarial Ltda., João Batista Vieira Machado, em entrevista exclusiva ao Estado. Machado diz que foi usado em um esquema montado para fraudar o Segundo Tempo, programa do Ministério do Esporte que atende crianças em atividades físicas em horário extraescolar. A microempresa sediada no município de Tanguá, na região metropolitana do Rio, foi subcontratada pelo Instituto Contato, entidade sem fins lucrativos dirigida por integrantes do PC do B de Santa Catarina que mantinha dois convênios com o Ministério do Esporte. Machado tinha de fornecer lanches para as crianças. O dono da JJ Logística, porém, afirmou ao Estado ter fornecido alimentos cujo valor atingiu apenas R$ 498 mil. Os outros R$ 4,15 milhões saídos dos cofres públicos federais que teriam de ser usados para o fornecimento de lanches para as crianças acabaram desviados "para fins políticos", segundo as palavras de Machado. Irregularidades no Programa Segundo Tempo já custaram o cargo do então ministro do Esporte Orlando Silva, demitido pela presidente Dilma Rousseff em outubro do ano passado - a pasta hoje é comandada por Aldo Rebelo, também do PC do B. No último dia 7 de outubro, Orlando não conseguiu se eleger para o cargo de vereador de São Paulo. O dono da JJ Logística aponta como responsáveis pelos desvios a ONG catarinense que a subcontratou e o empresário José Renato Fernandez Rocha, o Zeca, ex-assessor parlamentar do deputado federal Dr. Paulo Cesar (PSD-RJ). "O dinheiro vinha do Ministério do Esporte para a ONG de Santa Catarina, que passava para cá. Daqui sacava o dinheiro e mandava de volta para Brasília e Santa Catarina. Retornava o dinheiro todo", afirma o empresário. "O José Renato (Fernandez Rocha) sacava o dinheiro, colocava numa sacola e levava tudo embora para Brasília e Santa Catarina", diz o dono da JJ Logística, que alega não saber exatamente para quais políticos o dinheiro era encaminhado. Um terceiro personagem, identificado pelo denunciante como Wellington Monteiro, era o articulador entre as pontas do esquema no Rio, Brasília e Santa Catarina.
Mentira anterior
Em fevereiro de 2011, o Estado revelou as primeiras irregularidades envolvendo o Instituto Contato. Além de problemas formais e de prazo na execução dos projetos, a reportagem mostrou que a entidade promovia aulas de tênis na rua e com raquetes de plástico e fornecia suco fora do prazo de validade. Procurado na época, Machado confirmou que fornecia lanches para a ONG catarinense, mas citou os desvios. "Fui orientado pelo José Renato a mentir naquela ocasião", diz Machado. O dono da JJ Logística afirma ter sido "laranja" do esquema. Ele diz que se apresentará amanhã à Polícia Federal para prestar depoimento. Machado também promete levar documentos para as autoridades: notas fiscais, contrato social e alterações e cópias de cheques emitidos. A documentação, a qual o Estado teve acesso, mostra que a JJ Logística pagou no período em que recebia repasses do Programa Segundo Tempo contas de condomínio em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, faturas de lojas de material de construção, oficinas mecânicas e lojas de tinta. Todos os cheques são assinados por Fernandez Rocha, que também usou as folhas para sacar quase R$ 2 milhões. O contrato social mostra que foi Fernandez Rocha quem fundou a JJ Logística em abril de 2005. Mesmo depois que a transferiu para João Machado em fevereiro de 2008, continuou assinando os cheques da companhia. Além de atuar na JJ Logística, Fernandez Rocha também é sócio da MLH Comercial Ltda. A empresa recebeu R$ 1,35 milhão da ONG ligada ao PC do B. Machado diz ter decidido denunciar o esquema por ter sido enganado por Fernandez Rocha. "Éramos amigos, mas quero botar eles na cadeia. Peguei empréstimos de R$ 280 mil e agora me viraram as costas", diz o empresário. "O Segundo Tempo é complicado. É por isso que decidi falar. Para me livrar ou para me enterrar mais. Porque depois que você entra numa dessas, você fica vulnerável com esses caboclos e pode tomar um tiro a qualquer momento."
Pasta encerra contratos e afirma que vai apurar denúncias
O Ministério do Esporte informou, em nota ao Estado, que vai apurar as denúncias do empresário João Batista Vieira Machado de que houve desvios de recursos no Programa Segundo Tempo. Os dois convênios da pasta com o Instituto Contato foram rescindidos. O Portal da Transparência do governo federal informa, no entanto, que o primeiro convênio do ministério com o Instituto Contato, no valor total de R$ 13,84 milhões, foi integralmente cumprido. O outro contrato, cuja vigência se encerraria no fim de dezembro, era de R$ 6,24 milhões, também segundo o Portal da Transparência. Neste caso, a nota do Ministério do Esporte informa que, por causa das irregularidades encontradas, foi instaurada uma Tomada de Contas Especial, que está em fase final de tramitação. Também por nota enviada à reportagem, o Instituto Contato informou que "ratifica sua idoneidade" e nega as acusações de Machado, dono da empresa JJ Logística. A entidade, dirigida por Rui de Oliveira, que é filiado ao PC do B de Santa Catarina, também afirma que prestou contas ao Ministério do Esporte. O Instituto Contato foi incluído no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim) - relação de instituições impedidas de celebrar convênios ou parcerias com o poder público. Sem retorno. No início da tarde de sexta-feira, o Estado entrou em contato com José Roberto Fernandez Rocha, acusado ser um dos responsáveis pelos desvios no Programa Segundo Tempo, e explicou que publicaria as acusações de Machado contra ele. Alegando que não poderia falar naquele momento, ele pediu para que fosse procurado mais tarde. A reportagem ligou mais de dez vezes para os telefones dele e deixou recados, mas não houve retorno até esta edição ser concluída. Fernandez Rocha foi candidato a vereador em Cabo Frio (RJ) pelo PMDB. Teve apenas 871 votos.
Informações de O Estado de São Paulo.

¨¨¨Landisvalth Blog: Governo Dilma destinou verba a jornais que não exi...

¨¨¨Landisvalth Blog: Governo Dilma destinou verba a jornais que não exi...: BRENO COSTA, LEANDRO COLON e FABIO LEITE – da Folha de São Paulo A Presidência da República gastou R$ 135,6 mil para fazer publicidade...

sábado, 3 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ministério Público move 3 ações contra Waltinho

A vereadora Ana Dalva (PPS) está feliz com o Ministério Público

Depois de estar praticamente sozinha nos últimos quatro anos, lutando contra as inúmeras irregularidades praticadas na administração do atual prefeito de Heliópolis Walter Almeida Rosário (PCdoB), a vereadora Ana Dalva (PPS) teve um alento esta semana. O Ministério Público da Bahia, diga-se Procuradoria da Comarca de Cícero Dantas, aceitou algumas das várias denúncias feitas pela vereadora e abriu três processos de Ação Civil de Improbidade Administrativa contra o prefeito, auxiliares e mais duas empresas. Estão relacionados principalmente à realização do São Pedro de Heliópolis e à festa de aniversário do município. Os processos levam as seguintes numerações e podem ser pesquisados no portal do Tribunal de Justiça da Bahia com os seguintes números: 0002665-80.2012.805.0057, 0002667-50.2012.805.0057 e 0002668-35.2012.805.0057. Todos são por improbidade administrativa. São citados como réus no primeiro processo: Antônio José de Oliveira, José Mário Nunes Santos, José Nilton de Carvalho, Ricardo Almeida Nunes Silva, Walter Almeida Rosário e Zuera – Organização e Produção de Espetáculo Artístico Ltda, a mesma empresa que aparece como organizadora do São Pedro em Heliópolis nos últimos quatro anos e que levou mais de 2 milhões de reais dos cofres do município. Já no segundo processo aparecem como réus: A Ferreira do Nascimento, ARD Produções e Eventos Ltda, o secretário de administração José Mário Nunes Santos mais uma vez, também Ricardo Almeida Nunes da Silva e o prefeito Walter Rosário. No terceiro processo são réus os mesmos personagens do primeiro processo.
Waltinho (PCdoB) está encrencado
Satisfeita com a ação do Ministério Público, Ana Dalva espera que seja o começo de várias outras ações porque ainda faltam apurar as denúncias relacionadas aos gastos exorbitantes com combustíveis, ao aluguel de veículos que nunca foram vistos em Heliópolis, ao superfaturamento de obras, ao superfaturamento do transporte escolar, merenda escolar e da limpeza pública. Além disso, Ana Dalva espera ver apuradas as obras realizadas pelo governo do estado que foram empenhadas como sendo do município. É o caso do calçamento da saída para Poço Verde-Se. “É pena que os procedimentos judiciais tenham demorado um pouco. Isso permitiu que não houvesse um julgamento jurídico antes das eleições. Os que estas pessoas fizeram com Heliópolis é de doer na alma e a Justiça vai provar o que sempre disse. Porque se não houvesse um julgamento, passaria a ideia de que era intriga minha e do Landisvalth Blog, que fizeram as denúncias. Dava a impressão de que o meu mandato de vereadora foi inútil. Agora não. Vamos apurar tudo e ver quem tinha razão. Sorte nossa é que o povo reconheceu nossa luta e derrotou o prefeito e me conduziu mais uma vez à Câmara de Vereadores. Espero que esta nova fase da Promotoria de Cícero Dantas nos ajude a fiscalizar melhor a aplicação do dinheiro público e fazer com que os benefícios do Estado sejam para aqueles que precisam e não para meia dúzia de apaniguados.”, disse a vereadora Ana Dalva, do Partido Popular Socialista. Além das denúncias feitas em Cícero Dantas, Ana Dalva espera as que ela fez na Promotoria Federal de Paulo Afonso, a cargo da advogada Ivana Santana, e aguarda processo movido pela Reserv Construtora, na questão da construção da Creche do Projeto Pró-Infância, que corre em segredo de Justiça e contém até Delação Premiada. Pelo visto, o mar está revolto para os administradores que estão deixando o poder no município de Heliópolis.