Vereadora Ana Dalva (PPS) |
Ana Dalva chama a atenção para as justificativas do secretário de administração, que informou ser uma obrigatoriedade porque há uma lei federal que exige a renúncia fiscal. “Não é verdade. Se fosse assim, porque não houve projeto igual quando da construção das primeiras 30 casas no município?“ Questiona a vereadora. Na verdade, esta tentativa de sangria dos recursos do município é mais uma porta para alimentar o propinoduto do serviço público. “Tem gente querendo fazer caixa de campanha nas costas do povo de Heliópolis”, sugere a vereadora. Ana Dalva também afirma que não é novo promover renúncia fiscal para serviços e obras. Ela cita dois casos. Um ocorreu em Teófilo Otoni, em Minas. Lá, com o objetivo de discutir a redução do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) de 3% para 1,5%, na construção das residências do programa “Minha Casa, Minha Vida”, a prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisen Freire, reuniu-se com o gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) – agência Teófilo Otoni – Moisés Viana Borges e o gerente regional da construção civil da CEF, Maurílio de Paula Bomfim. Participaram do encontro, os secretários municipais Rudson Kerley (Governo) e Janice Tameirão Baur (Assistência Social e Habitação). A proposta do município com a redução tributária foi viabilizar a vinda de construtoras interessadas em construir as moradias. O investimento na cidade beneficiará famílias de baixa renda que não possuem casa própria, ou que moram em áreas de risco. Em Teófilo Otoni, o conjunto residencial que contempla 580 moradias está em fase de construção pela construtora Engelux.
O outro caso foi exposto em discurso público realizado no plenário da Câmara Federal. O deputado petista Zé Geraldo revelou a indignação da população do município de Vitória do Xingu, no Pará, contra a atitude do prefeito Erivando Oliveira Amaral em conceder redução de 60% sobre valor do Imposto Sobre Serviço (ISS) devido pelas empresas instaladas na cidade e que têm atividades ligadas às construtoras de Belo Monte. “Numa só canetada o gestor municipal priva, na calada da noite, a população do Município de um recurso no aporte de 60% do ISS para a região, uma vez que o projeto foi aprovado na Câmara Municipal”, declarou o deputado. Para ele, a adoção de medidas de redução ou isenção fiscal só se justifica em casos em que o Município, o estado ou o país queiram incentivar a vinda de empresas de fora com vista ao incremento da economia local a partir da geração de empregos e circulação de dinheiro e mercadoria e serviços na região. Nos dois casos, segundo Ana Dalva, houve redução de impostos e não a eliminação total de impostos e, no caso de Teófilo Otoni, a discussão foi pública, aberta, inclusive com a participação da Caixa Econômica Federal. Aqui, o prefeito quer enganar até mesmo os seus aliados, liberando todo o ISSQN da empresa que vai construir as 40 casas do programa do Governo Federal. Como a vereadora ameaçou ir ao Ministério Público contra a medida contida no projeto, os membros das comissões permanentes resolveram devolver o projeto ao Executivo para modificação ou substituição.
Associação da Quixabeira e Marmelada
Na sessão da última segunda-feira, o único projeto a ir para a pauta foi o que torna de Utilidade Pública a Associação da Quixabeira e Marmelada, de autoria da vereadora Ana Dalva. O projeto, já em primeira votação, teve o apoio de todos os vereadores. Ana Dalva só lamenta que ainda não foram colocados para discussão os seus dois projetos que tratam do Ficha Limpa Municipal e do fim da baixaria. Ou seja, Ana Dalva deseja impedir que a Prefeitura Municipal de Heliópolis nomeie pessoas que cometeram crimes e tenham uma ficha não muito recomendável e também que a Prefeitura não contrate bandas que toquem e cantem músicas com conteúdo depreciativo, preconceituoso e que denigram a imagem da mulher e das pessoas em geral. Segundo o presidente da casa, os projetos ainda estão no setor jurídico. Ana Dalva acha que estão segurando para não entrar em discussão este ano.
Na sessão da última segunda-feira, o único projeto a ir para a pauta foi o que torna de Utilidade Pública a Associação da Quixabeira e Marmelada, de autoria da vereadora Ana Dalva. O projeto, já em primeira votação, teve o apoio de todos os vereadores. Ana Dalva só lamenta que ainda não foram colocados para discussão os seus dois projetos que tratam do Ficha Limpa Municipal e do fim da baixaria. Ou seja, Ana Dalva deseja impedir que a Prefeitura Municipal de Heliópolis nomeie pessoas que cometeram crimes e tenham uma ficha não muito recomendável e também que a Prefeitura não contrate bandas que toquem e cantem músicas com conteúdo depreciativo, preconceituoso e que denigram a imagem da mulher e das pessoas em geral. Segundo o presidente da casa, os projetos ainda estão no setor jurídico. Ana Dalva acha que estão segurando para não entrar em discussão este ano.
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