sábado, 31 de março de 2012

Estudo mostra os faltosos e assíduos do Legislativo


Plenário do Senado só lotou na posse e o da Câmara, nem isso. Em nenhum momento do ano de 2011 todos os 513 deputados estiveram presentes. Na ALBA, PT lidera faltas e PC do B é líder em assiduidade. Em Heliópolis, PC do B e PPS são assíduos e PSDB lidera as faltas.
POR EDSON SARDINHA E FÁBIO GÓIS – Congresso em foco.  
Nenhuma sessão da Câmara dos Deputados aconteceu com 100% de
 presença. No Senado,só no dia da posse dos senadores.
Quem viu a sessão de posse dos senadores em fevereiro do ano passado testemunhou um momento histórico: foi a única vez que o plenário do Senado esteve lotado em 2011. Na Câmara, esse flagrante não foi possível nem na posse. Dois deputados não registraram presença em 1º de fevereiro de 2011: André Zacharow (PMDB-PR), porque viajou horas antes em missão autorizada pela própria Casa; e Carlinhos de Almeida (PT-SP), porque só tomou posse um mês depois.
No Senado, o maior quórum (79 congressistas) após a posse foi registrado em duas sessões de setembro, em uma das quais foi aprovada a medida provisória que reduziu a zero a alíquota de Cofins e PIS/Pasep sobre a receita bruta da venda dos tablets produzidos no país.
O dia 21 de setembro também foi o mais prestigiado pelos deputados desde a posse. Em sessões que se estenderam pela madrugada, o plenário aprovou uma série de projetos: a regulamentação da Emenda 29, que prevê mais recursos para a saúde; a criação da Comissão da Verdade, para apurar crimes da ditadura; e o aumento de dias de aviso prévio, em determinados casos.
Outros compromissos
Henrique Alves (PMDB), faltoso.
Entre os mais ausentes na Câmara, estão três líderes partidários – Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Jovair Arantes (PTB-GO) e Giovanni Queiroz (PDT-PA) – e um integrante da Mesa Diretora, o primeiro-secretário da Câmara, Eduardo Gomes (PSDB-TO). Eles argumentam que, por conta das funções que exercem, estão dispensados da obrigatoriedade de registrar presença em plenário. “Temos de estar em vários lugares ao mesmo tempo”, resume Jovair. Parlamentares que comandam partidos e comissões também atribuem a compromissos de seus partidos a maioria de suas ausências.
Assim como Lobão Filho (PMDB-MA), também deixaram de comparecer a um terço das sessões deliberativas no Senado Marinor Brito (Psol-PA) – que deixou o Senado depois da posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) –, Mário Couto (PSDB-PA) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), que é pai do senador licenciado e atual ministro da Previdência.
Fátima Nunes (PT), campeã de faltas na ALBA.
Mais idoso dos parlamentares em atividade, com 88 anos e seguidas licenças médicas, Garibaldi teve 49 solicitações de licença atendidas (34 missões oficiais e 15 por motivo de saúde), ou seja, apenas duas faltas não abonadas. O senador compareceu a 65 das 126 sessões de votação em 2011.
A assessoria de Garibaldi Alves afirmou que o senador cumpriu seu papel em plenário, “muitas vezes até altas hora da noite, apesar dos seus 88 anos”. A assessoria informa ainda que o senador passou por duas cirurgias de ponte de safena no início de dezembro.
“Sim, senhor”
Álvaro Gomes (PC do B): Campeão de assiduidade na ALBA.
Beneficiada pela Lei da Ficha Limpa em um primeiro momento, a ex-senadora Marinor teve mais faltas depois da notícia de que Jader Barbalho (PMDB), segundo mais votado do Pará, foi autorizado pela Justiça a tomar posse, o que aconteceu em 28 de dezembro. Foram sete ausências sem justificativas registradas por ela somente naquele mês.
“Foram realizadas sessões que nem sempre deliberaram sobre assuntos importantes, de interesse do Brasil. Ou é mais importante estar em plenário dizendo ‘sim, senhor’ para os interesses dos macro-empreendedores, enquanto crianças são estupradas e populações indígenas estão precisando de ajuda?”, argumentou a senadora, que esteve às voltas com compromissos como relatora da CPI do Tráfico de Pessoas e em diligências Brasil afora como representante da Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Bruno Reis (PRP), assíduo na ALBA.
Por sua vez, Mário Couto esteve ausente em 45 das 126 sessões deliberativas. Líder da Minoria no Senado (PSDB-DEM), o tucano conseguiu abonar 41 dessas faltas, todas sob a chancela “missão oficial”. Quarto mais ausente entre os 93 senadores que exerceram mandato em 2011, Mário Couto participou de 81 sessões de votação.
27 parlamentares faltaram a um terço das sessões
Ao todo, 23 deputados e quatro senadores deixaram de comparecer a um em cada três dias reservados a votação. Justificativas vão de problemas de saúde a atividades partidárias. Não houve um dia sequer em 2011 em que todos os 513 deputados compareceram ao plenário da Câmara
A presença em plenário normalmente é exigida dos parlamentares em apenas três dias da semana. Mesmo assim, levantamento exclusivo do Congresso em Foco sobre a assiduidade no Congresso mostra que 23 deputados e quatro senadores deixaram de comparecer, em 2011, a mais de um terço dos dias reservados a votações – geralmente realizadas às terça e quartas. Uma lista que é liderada por membros de uma mesma família, a do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A deputada mais faltosa foi a mulher do ministro, Nice Lobão (PMDB-MA). E o senador mais faltoso foi o filho e suplente do ministro, Lobão Filho (PMDB-MA). Ambos alegam graves problemas de saúde para suas ausências. Três líderes de partidos ficaram entre os mais ausentes na Câmara em 2011: Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Jovair Arantes (PTB-GO) e Giovanni Queiroz (PDT-PA).
Vereador Mendonça (PC do B),
assíduo em Heliópolis.
Cada um desses deputados deixou de registrar presença em pelo menos 36 dos 107 dias com sessões reservadas a votação, conforme o sistema adotado pela Câmara. No Senado, as faltas são contadas por sessões: os quatro senadores menos assíduos faltaram a mais de 45 das 126 sessões deliberativas.
Em 2011, os 23 deputados e quatro senadores mais ausentes nas votações do Congresso acumularam 1.240 faltas. Quase todas elas foram justificadas e abonadas. Para o trabalhador comum, tantas ausências implicariam desconto líquido e certo no salário, quando não a demissão por justa causa. Mas este não é o caso dos parlamentares. O congressista só perde o mandato se deixar de comparecer a um terço das sessões deliberativas sem justificativa.
Vereadora Ana Dalva (PPS), assídua em Heliópolis.
Das 1.240 faltas acumuladas por esse grupo de congressistas, 1.135 foram justificadas e, por consequência, perdoadas pela Câmara e pelo Senado. Em tese, somente 105 faltas deles resultaram em algum desconto nos subsídios dos parlamentares. Mesmo essas faltas, porém, podem ser revertidas: o parlamentar tem até o último dia de mandato para comprovar as razões de sua ausência. Os motivos apresentados vão de tratamento de saúde, compromissos políticos e partidários, passando por atividades externas de comissões até representação do Congresso em evento externo.
Na Assembleia Legislativa, Fátima Nunes é imbatível
Vereadora Naudinha (PSDB),
campeã de faltas em Heliópolis.
A parlamentar que mais faltou em 2011 na Assembleia Legislativa da Bahia foi a deputada da PT Fátima Nunes. De cada 100 sessões ela faltou a 37. A medalha de prata dos faltosos ficou com o deputado Ângelo Coronel, do PSD, com 35% de faltas. Rogério Andrade, do PSD, e Ronaldo Carletto, do PP, ficaram com 34% de faltas e Claudia Oliveira, também do PSD, ficou na 5ª colocação com 33% de faltas. Do outro lado da lista está Álvaro Gomes (PC do B) como o deputado mais assíduo. Faltou apenas a 2% das sessões. Em segundo lugar ficou Bruno Reis, do PRP, com apenas 3% de faltas.
Em Heliópolis
Na Câmara Municipal de Heliópolis, no ano de 2011, em levantamento extraoficial, quem mais faltou às sessões foi a vereadora Josefa Naudija (PSDB). Dois edis estão na lista dos mais assíduos: o vereador José Mendonça Dantas (PC do B), presidente do Legislativo, e a vereadora Ana Dalva Batista Reis (PPS).
Informações complementares do portal Excelências: Transparência Brasil. Reproduzido do Landisvalth Blog.

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terça-feira, 27 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Heliópolis revela o retrato do abandono e do desperdício


                          Landisvalth Lima
Ruas com esgoto a céu aberto
Crianças brincam ao lado de muito lixo
A falta de planejamento público para desenvolver os municípios brasileiros é do conhecimento de todos. Na nossa região, a palavra planejamento nem mesmo faz parte do vocabulário da maioria esmagadora dos nossos prefeitos. Se levarmos em conta a administração de Heliópolis, a palavra planejamento só é levada em conta quando algum projeto ou obra traga dividendos pouco recomendáveis para que os políticos de plantão continuem usufruindo do poder. O governo Walter Rosário só se mostra competente para fazer obras pequenas com grandes recursos ou festas de 3 dias com mais de meio milhão de reais, como o tradicional São Pedro de Heliópolis.
Mercado abandonado
Para constatar o que aqui digo, basta olhar para o estado do nosso açude Pindorama. Se não quiser ir longe, dê uma olhadinha nas nossas ruas e praças. O lixo marca presença, mesmo com os quase 90 mil mensais gastos com a empresa vencedora de uma licitação mentirosa. Os esgotos correm nas ruas secas e esturricadas pela seca inclemente. Enquanto isso, quase um milhão de reais são gastos todos os anos com festas e eventos. Cerca de 300 mil reais são gastos com advogados, consultorias e internet, sem falar nos 200 mil aproximadamente gastos com diárias, boa parte disso indo para o bolso faminto do prefeito. Não que estes gastos não sejam comuns numa administração, mas nunca jamais num montante tão exagerado.
Patrimônio abandonado
Mas o mapa da incompetência ou da má vontade da administração do pseudo comunista Walter Rosário está em duas obras: o Mercado Municipal e o Galpão de Hortaliças. O abandono destes dois prédios públicos monstra o nível de comprometimento de uma administração que veio para corrigir erros das anteriores. Veio para mudar. Mas não se muda nada quando a intenção é fazer da política um negócio. O mercado está interditado para ser mercado de carne, mas poderia ser aproveitado para muitas coisas. Enquanto a Prefeitura gasta consideráveis somas em aluguel de imóveis, o prédio construído pelo Governo da Bahia e entregue à administração de Heliópolis hoje é depósito de carro quebrado do PSF do Tijuco, de canos de irrigação de um projeto abandonado e de coisas diversas. O lugar indica abandono e reflete o quanto de desperdício fizeram com o dinheiro público.
Galpão das Hortaliças: abandono
Nos dois prédios, a dinheiro de hoje, foram torrados algo em torno de 1 milhão de reais. Dinheiro atirado pela janela que só serviu para unir nenhum lugar a coisa nenhuma e que vai se perder com a ação deterioradora do tempo. Dinheiro que faltou para contratar mais médicos, para permitir que houvesse mais remédios e material hospitalar, para pagar melhor aos professores, para calçar as ruas e fazer o devido saneamento básico. Além da corrupção visível na administração Walter Rosário, agora também podemos acrescentar o desperdício do dinheiro público aplicado.
DOCUMENTÁRIO
Situação interna do Mercado Municipal
Já está em estudos a realização de um documentário em nossa região sobre a questão da educação. A ideia é revelar a patologias que emperram o desenvolvimento educacional. Este articulista já está montando a equipe que visitará todos os municípios que fazem parte da região do Semiárido Nordeste II. O plano é colocar o documentário no CURTA-SE de 2013 e inscrevê-lo do DOC-Brasil do Ministério da Cultura.
O mercado é depósito de projetos fracassados
GAMA EM WASHINGTON
O pré-candidato do DEM a prefeito de Heliópolis Gama Neves já está em solo americano. Ele só retornará dia 29 de março. Lá terá vários encontros e palestras e manterá contato com prefeitas que tiveram boas experiências administrativas. O ponto de partida será Washington-DC. Também visitará as cidades de Fairfax e Vienna, no estado da Virgínia. A lista completa da comitiva do DEM, com candidatos de vários municípios do país, é:
 
ADROALDO DAL MASS      
BENTO GONÇALVES - RS    
ANTONIO JOAQUIM TOMAZINI FILHO
SÃO BENTO DO SUL - SC
AUGUSTO BEZERRA DE ASSIS FILHO
NOSSA SRA DO SOCORRO - SE
CARLOS ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA
CAJAZEIRAS - PB
EUGENIO JOSÉ ZULIANI
OLÍMPIA - SP
INÊS MARIA PARMEGGIANI
MINEIROS - GO
IOANNIS KONSTANTINOS GRAMMATIKOPOULOS 
MURIAÉ - MG
JOAREZ LIMA HENRICHS
BARRACÃO - PR
JOSÉ GAMA NEVES
HELIÓPOLIS - BA
LUIZ CARLOS SETIM
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR
LUIZ FRANCISCO DE ARRUDA COSTA
ITÚ - SP
ORLANDO ANGIOLETTI JÚNIOR
BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC
MILTON CORLATTI
CAXIAS DO SUL - RS
NEIVON BEZERRA DE SOUSA
PARAISO DE TOCANTINS - TO
RONALD FARIA CRESPO
ITAPERUNA - RJ
LARISSA OLIVEIRA ANDRADE FREITAS
ASSESSORA DE IMPRENSA

UM DIA DE TCM
Ana Dalva passou o dia inteiro no Tribunal de Contas dos Municípios, na cidade de Serrinha, e saiu de lá com muita dor de cabeça e irritação visível. Disse apenas uma expressão: “A coisa está ficando pior do que eu pensava!”. A situação de Heliópolis é triste. Vem aí mais uma enxurrada de denúncias. Ela só lamenta uma coisa: “Estou só, quando se trata da ajuda de políticos. Espero que o povo não me abandone, porque a luta será grande!”.

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sábado, 17 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nota pública do SINDHELI


SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE HELIÓPOLIS
Praça José Dantas de Souza – Centro - CEP: 48445-000 – Heliópolis - BA
Tel.: (75) 3593-2112 – e-mail: sindheli@yahoo.com.br
CNPJ: 07.271.395/0001-06 - Fundado em 10/01/2005


NOTA DO SINDHELI:
 ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA NO DIA 14 MAR 12

Hoje, 14 de março de 2012, em Assembléia Extraordinária realizada na Casa Legislativa de Heliópolis e organizada pelo SINDHELI, os servidores da Educação municipal presentes ao evento decidiram unanimemente “não cessar” a GREVE NACIONAL DE EDUCAÇÃO ratificando a decisão do nosso sindicato em atender ao chamamento da Associação de 3º Grau CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que orientou todos os sindicatos do país a aderirem ao movimento nacional. Pois o SINDHELI enviara ofício circular ao prefeito, secretário de educação e todos os diretores escolares do município, comunicando a adesão à paralisação nacional nos dias 14, 15 e 16 de março e que questionaria os servidores presentes na Assembléia do dia 14, acerca da duração e próximas ações dos mesmos, como por exemplo, se optariam em retornar ao trabalho no dia seguinte.  
Lembrando que o prefeito Walter Almeida Rosário, mais uma vez fora convidado para sentar e discutir com os profissionais de educação, não compareceu ou mesmo deu satisfações e que a questão do Piso Nacional é apenas um item da pauta de reivindicação da CNTE:
·       O cumprimento integral da Lei do Piso Salarial Nacional dos Professores (Lei Federal 11.738/2008) em todo o território brasileiro (salário base e garantia de 1/3 da carga horária reservada para atividades extraclasses);
·       O investimento de 10% do PIB para a Educação nos próximos 10 anos, expressos no PNE (Plano Nacional de Educação);
·       As pautas de cada município. Sendo que no caso de Heliópolis, também reivindicamos:
ü Melhorias nos Planos de Carreira, estorno de recursos do FUNDEB que segundo Pareceres do TCM, houve desvio de finalidade em mais de 300 mil reais nos últimos anos;
ü Pagamento do 1/3 de FÉRIAS DOS SERVIDORES em tempo hábil, seguindo a “lei do gozo” de férias;
ü Concessão de direitos aos servidores como Licença Prêmio e Férias de forma justa e transparente;
ü Redução do número de contratados no município, ampliação da carga horárias dos professes com compatibilidade de horários e/ou abertura de Concurso Público;
ü  
Fora tratado ainda pelo SINDHELI na assembléia supracitada:
v O PL da Tabela Salarial do Piso 2012 (que entrou na Câmara segunda-feira dia 12 em caráter de urgência);
v Detalhamento da tabela salarial de acordo com cada nível e tempo serviço (valor do salário base mais quiquênios);
v Levantamento do número de contratações (DEZ de 2011 X MAR 12);
v QUEDA CRESCENTE DO Nº DE ALUNOS: (HOJE menos de 3200 e aumento do número de professores contratados);
v GREVE DE 29 DIAS EM 2011 (amadurecimento dos servidores x irredutibilidade/insensibilidade do prefeito de Heliópolis);
v PREFEITO: promessas anteriores e pronunciamentos recentes (reunioões e rádio);
v DENÚNCIAS DO SINDHELI: MP, MPF, TCM, CONSELHO FUNDEB;
v PROCESSOS: Acompanhamento;
v AVISOS: Atualizar Contatos dos servidores; Ver quem está de licença prêmio em 2012?
v Inauguração da sede do SINDHELI no último dia 19 fevereiro de 2012;
v INSS: valores pagos em 2011 e CONSULTA, agendamento pelo canal remoto 135;
v Acompanhamento via conselhos: CAE, SAÚDE, FUNDEB;
v CARTEIRINHA DO SINDHELI (benefícios e confecção das que faltam);
v CONQUISTAS E SERVIÇOS PRESTADOS PELO SINDHELI;
v Tentativa incessante na luta em prol dos servidores públicos, frente à inércia do gestor desta municipalidade quanto às discussões com a categoria.


Heliópolis – BA, em 14 de Março de 2012.


JOSÉ QUELTON ALMEIDA SANTOS
Presidente do SINDHELI

¨¨¨Landisvalth Blog: Ana Dalva quer Ficha Limpa municipal e Lei contra ...

¨¨¨Landisvalth Blog: Ana Dalva quer Ficha Limpa municipal e Lei contra ...: Ana Dalva (PPS) A vereadora Ana Dalva Batista Reis (PPS) deu entrada para tramitação em dois projetos de lei na última segunda-feira (...

Prefeito ignora professores e classe está desmobilizada


                   Professores programam paralisação de 3 dias em todo o País
     Segundo a categoria, 17 Estados não pagam o piso salarial de R$ 1.451,00 anunciado pelo MEC

Servidores fizerem assembleia nesta quarta-feira (14) em Heliópolis
O prefeito municipal de Heliópolis, Walter Rosário (PC do B), está desdenhando dos professores. Não respondeu sequer ao convite feito pelo SINDHELI para a Assembleia da categoria, que ocorreu nesta quarta-feira na Câmara Municipal, nem muito menos compareceu à reunião. Sinais evidentes foram dados pelo Presidente da Câmara, vereador José Mendonça, que afirmou, em tom pouco audível, que não compareceria à reunião porque tudo o que se dizia era distorcido. A única a comparecer por breves momentos foi a vereadora Ana Dalva. Não demorou muito e apareceu o vereador Claudivan. Estavam mais preocupados com a presença da vereadora que com a reunião dos funcionários públicos.
Na Assembleia havia poucos servidores, cerca de quarenta. A desmobilização é notória. Vê-se nitidamente o cansaço no semblante dos profissionais da educação. Eles perderam a fé política e administrativa no alcaide. A única forma de fazê-los crer novamente na luta sindical é uma tomada mais enérgica por parte dos dirigentes do SINDHELI. Chega de ficar mandando ofícios com os mesmos propósitos. Waltinho só fará alguma coisa favorável aos professores sob imposição da Lei ou da Justiça. Prova é o Projeto de Lei com o reajuste do Piso dos Professores: deu exatamente o que a Lei obriga e nenhum centavo a mais. É só dividir 1.451,00 por 40 e multiplicar por 25. Será igual a 906,88, que é o piso de 25 horas, por lei. Nada mais!
O prefeito está dizendo que ele é o poder e tem que ser como ele quer. Está querendo penalizar os professores pelos 29 dias de greve. Na sessão da última segunda-feira, mais uma vez, o presidente da Câmara mostrou que a responsabilidade pelos péssimos serviços prestados pelo poder público é culpa dos funcionários públicos que não cumprem seus compromissos. Logo ele que ficou famoso por ensinar 600 vezes a um aluno e a aprendizagem foi considerada insuficiente!
Se o SINDHELI, a Comissão dos Direitos Humanos, as associações e os políticos de oposição trabalhassem unidos, em prol das melhorias para o município, as coisas não estavam no nível em que estão. O problema é que todos querem ser caciques de tribo. A vereadora Ana Dalva está lutando contra a corrupção sozinha, o SINDHELI lutando contra a desvalorização dos profissionais públicos sozinho, a Comissão dos Direitos humanos pede ajuda e voluntários e os frutos de tudo isso é muito pouco ou quase nada. Enquanto isso, o prefeito tem banca de advogados paga com dinheiro do povo para que ele possa colocar o município contra o próprio povo.
PARALISAÇÃO
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) programou uma greve geral de três dias para a categoria, com uma agenda de atividades em todo o País, para protestar contra o não cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério, segundo o órgão. De acordo com informações da CNTE, 17 Estados não pagam o piso de R$ 1.451,00 anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e o mesmo número não cumpre a jornada extraclasse definida por lei.
A paralisação pretende atingir funcionários das escolas públicas das redes estadual e municipal entre esta quarta-feira, 14, e a próxima sexta-feira, 16, segundo o CNTE, que ainda não tem um balanço sobre a adesão dos trabalhadores no primeiro dia de paralisação. Estão programadas para o dia de hoje várias manifestações pelo País, inclusive para defender o maior investimento público em Educação, com a previsão de 10% do Produto Interno Bruto no Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo a CNTE, na sexta-feira serão realizadas assembleias nas sedes dos sindicatos para decidir a continuidade da paralisação. Em São Paulo, de acordo com a confederação, estão previstas panfletagens e atos em locais públicos nos três dias de paralisação. A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo também não tem levantamento sobre a adesão à paralisação.
Com a colaboração de Solange Spigliatti - estadão.com.br

domingo, 11 de março de 2012

Veja a entrevista de Ana Dalva, pré-candidata do PPS a prefeita de Heliópolis, dada ao jornal IMPACTO NOTÍCIAS do jornalista Jorge Souza.


"Com o povo, eu tenho o facão para cortar a corrupção pela raiz".
Ana Dalva (PPS), pré-candidata a prefeita de Heliópolis.
IMPACTO. Você foi eleita em 2008 pela coligação que tinha como candidato o prefeito José Emídio Tavares de Almeida Santos (Zé do Sertão). Comente sobre essa trajetória vencedora rumo a Câmara Municipal de Heliópolis.
ANA DALVA. Minha trajetória política não foi nada fácil, como todos sabem. Fui candidata a vereadora por duas vezes antes de vencer. Nesse caminho pude amadurecer pessoalmente e politicamente. Fiz muitos amigos e há quem diga que tenho inimigos. Não os vejo dessa forma, pois os tenho como adversários e, graças a Deus, são poucos. Não me vejo fazendo outra coisa senão ajudar as pessoas, em especial aos heliopolenses.  Vejo minha parceria com Zé do Sertão, nas eleições de 2008, como positiva. Tanto pra mim quanto pra ele, apesar de não termos ganhado a eleição para prefeito. Naquele momento fiz o que era correto, optei pelo tinha de melhor naquela ocasião. O compartilhamento de experiências políticas e apoio mútuo durante a época da campanha foi de fundamental importância para a minha eleição e crescimento pessoal e político.
IMPACTO. No final do Ano de 2010, mediante pesquisa realizada pelo Instituto Tiradentes de Minas Gerais, a Sra. foi a mais votada como a parlamentar mais atuante daquele ano e do ano seguinte. Ao longo dos anos de 2010 e 2011 outros de outros institutos também foram dados a você. Como é ser a vereadora mais popular da cidade, mais premiada da região e a mais reconhecida do povo de Heliópolis?
ANA DALVA. Esses atestados, por assim dizer, por um lado faz com que a responsabilidade e dedicação de meu trabalho sejam ainda maiores. Por outro, enfatiza o bom desempenho que tenho feito durante esses anos, buscando sempre honrar os 408 votos que recebi para ser eleita e, também, os votos dos demais, afinal, o meu trabalho busca sempre defender o melhor projeto para toda a população de Heliópolis. Esses prêmios são frutos da minha luta a favor do povo e contra a corrupção que sempre assolou nosso município. Luto e sempre lutarei com todas as minhas forças pois, para mim, não há reconhecimento maior do que o do próprio povo. E graças a Deus, o povo sempre está ao meu lado.
IMPACTO. Durante esses quase quatro anos defendendo o seu mandato na Câmara de Vereadores de Heliópolis, você usou a tribuna para falar questionando as ações do Poder Legislativo e Executivo, exigindo da gestão atual um pouco mais de transparência e respeito com o dinheiro publico. Como você avalia o seu mandato de parlamentar e quais foram os pontos positivos e negativos, se é que existiram alguns durante esse tempo como vereadora?
ANA DALVA.  Entre os pontos positivos destacam-se os certificados que recebi do Instituto Tiradentes, atestando o meu desempenho como parlamentar, e, principalmente, o diploma de Destaque Regional recebido das mãos do radialista Joilson Costa, da Pombal FM. Isso comprova que o meu trabalho está sendo feito com honestidade, dignidade, responsabilidade e respeito. Já entre os pontos negativos, posso destacar a perseguição política sofrida por mim, por meus amigos e familiares por parte do atual grupo que administra o município. Além disso, há um pouco de desilusão com as possibilidades de que disponho, como vereadora, para ajudar a comunidade de maneira eficiente. Percebo que os problemas de Heliópolis são grandes demais para um mandato só de vereadora resolver. A luta está só começando. Como sempre tenho dito, minha luta é em favor dos interesses e necessidades do povo, como saúde, educação, moradia, saneamento e melhor condição de vida para todos. Mas para que isso possa acontecer de fato em nosso município, deve-se lutar contra algo que impede que todos esses desenvolvimentos possam se concretizar: a corrupção. Para mim, dois dos principais pontos negativos são a apatia e a subserviência da maioria dos meus colegas do legislativo. Lutar praticamente sozinha não é fácil. Todo fim de mês, ao analisar as prestações de contas da prefeitura, percebo muitas irregularidades. Fica lá pra quem quiser ver. Porém, muitos dos que deveriam estar ao meu lado tentando resolver esses problemas, na verdade, fazem vista grossa para o caso. Não me abato e encaminho tudo para o Ministério Público, na esperança de que a justiça seja feita. O principal de tudo é saber que não estou sozinha de verdade. Tenho muita gente lutando ao meu lado. Essa é a energia de que preciso para continuar na batalha e continuar combatendo a corrupção, esta erva daninha regada e adubada em Heliópolis. Com o povo, eu tenho o facão para cortá-la pela raiz.
IMPACTO. Como você avalia as ações do presidente da Câmara de vereadores José Mendonça Dantas e, se possível for, qual nota você daria a ele?
ANA DALVA. Se eu fosse uma professora com bom coração, teria que analisar bem todos os aspectos avaliativos, para que o tal aluno pudesse atingir a média. Afinal de contas, ele ainda exibe um mínimo de educação e cordialidade com seus colegas de mandato. Porém, se levasse em conta seu papel como agente público fiscalizador do poder executivo municipal seria de extrema dificuldade não levá-lo para a recuperação. Como já é um aluno veterano e já teve várias oportunidades de ajudar a transformar nossa realidade como vereador e não fez, a chances de aprovação são mínimas.
IMPACTO. A Lei da Ficha Limpa deve colocar muitos políticos do nosso país, da Bahia e de Heliópolis entre a cruz e a espada. Como você analisa essa lei e se você crê que muitos políticos da cidade ficarão de fora do pleito de 07 de Outubro?
ANA DALVA. Caro Jorge, imagine que você passe em um concurso público. Ao sair sua convocação, entre os documentos solicitados para sua posse está um atestado de bons antecedentes criminais. Ou seja, você não pode assumir o cargo caso sua ficha esteja suja na polícia, mesmo não tendo sido julgado. Sendo assim, como o político também é um servidor público, por que teria que ser diferente? A Lei da Ficha Limpa é apenas uma maneira de evidenciar que o político, pelo menos na hora de assumir o mandato, seja um servidor público como qualquer outro.
IMPACTO. Durante as nossas séries de entrevistas com os pré-candidatos da oposição, vários deixaram aparente os seus desejos de querer ser o candidato da maioria e, isso foi revelado pelo seu esposo Landisvalth Lima que defendeu o seu nome, por Zé do Sertão, Arolado Barbosa, por Zélia Maranduba e Gama Neves, que assim como os demais só olharam para o seu próprio umbigo, salvo aí Gama Neves que não falou no nome dele, mais deixou bem aparente o seu desejo. Como você avalia as tendências de todos eles. Você também defende o seu nome?
ANA DALVA. Caro Jorge, defender o meu nome como pré-candidata não é olhar para o meu próprio umbigo, mas defender um projeto político para Heliópolis que corresponda com suas necessidades e resgatar o direito de todos os cidadãos. Não coloco meu nome como pré-candidata por mera vaidade, nem por ser uma melhor opção, e sim por pensar em administrar uma empresa pública resgatando os valores de coletividade, dando ao público o que é do público e respeitando o direito de todos. A maioria dos citados tiveram suas chances de fazer de Heliópolis um lugar melhor para todos. Acompanho a história do nosso município desde que ele nasceu e só consigo perceber a repetição dos mesmos erros. Quantas vezes mais será preciso repetir os mesmos erros? É natural que os acostumados ao poder não queiram sair dele, ou queiram voltar. O que não é natural é saber que tem gente que apoia esse tipo de atitude. A política não deveria ser uma disputa pelo poder, e sim uma união em torno de interesses comuns. E eu ainda acredito nessa união. Para isso basta boa vontade e desapego. Minha candidatura a prefeita não é uma aventura. É um projeto político que chegou na hora certa. Estou no caminho certo, com as pessoas certas.
IMPACTO. Você recentemente foi até Mona Pizza em Ribeira do Pombal receber das mãos do radialista e Jornalista Joilson Costa o prêmio de vereadora destaque de 2011, onde na oportunidade você declarou que também seria pré-candidata a prefeita de Heliópolis. Faça um breve comentário do jovem Radialista e Jornalista Joilson Costa e também da sua declaração.
ANA DALVA. Caro Jorge, falar do Radialista e Jornalista Joilson Costa é uma grande responsabilidade, pois se trata de um profissional de qualidade, responsabilidades e compromisso no que faz. Ele é uma pessoa que batalha para que a informação seja passada de forma clara e verdadeira, além de brigar para que os políticos trabalhem da melhor maneira para o povo. Joilson Costa, ao me conceder este prêmio, acabou por colocar mais um incentivo na minha decisão de tentar em 2012 me candidatar para dirigir os destinos de Heliópolis.
IMPACTO. Como você avalia os mais de três anos de gestão do Prefeito Valtinho? Quais os pontos positivos e negativos e, se você crê que ainda dá tempo para ele ter sucesso na sua administração.
ANA DALVA. Citar os pontos positivos da administração do gestor Walter Rosário é não ter noção do que é administração pública. Heliópolis pede socorro a  todo momento em todos os aspectos.
IMPACTO. As áreas que o prefeito Valtinho tem pecado muito foram na Educação, Saúde, Segurança Publica e Meio-ambiente, segundo a visão dos nossos analistas. Você concorda com essa afirmação e quais são as suas analises sobre esses pecados cometidos pelo gestor?
ANA DALVA. Sim, concordo plenamente. Chamar estas questões somente de pecado é ser muito carinhoso com o gestor, pois a falta de compromisso político por parte do mesmo é tão grande, tão relapsa que não pode ser caracterizada como um simples pecado. O atual gestor pode até imaginar que esta falta de compromisso administrativo pode ser mascarada com festinhas, construção de praças e obras falaciosas, porém, o que ele realmente demonstra com isso é uma enorme falta de respeito consigo mesmo, com sua família, com a população heliopolense e com o cargo que ocupa. Caro Jorge, imagine que eu queira consertar uma mesa ou uma simples cadeira de madeira. O primeiro passo para tal seria remover todo o verniz antigo, usando uma folha de lixa grossa ou uma lixadeira. Em seguida, devem-se reparar todos os locais danificados, substituir as peças partidas e tapar as fissuras e os furos com massa de aparelhar. Quando a massa tiver secado, lixa-se tudo de novo com uma folha de lixa muito fina e, por fim, sela-se a superfície com verniz. Utilizando-se de tal procedimento, imagine agora os passos que o gestor Walter Rosário deveria seguir para “consertar” os pecados cometidos pelo mesmo e pelo seu adorável grupo de apoio, e pergunte-se se dá tempo para “consertar” tudo. A minha resposta para essa pergunta é evidente, se para consertar uma mesa de madeira leva tempo, trabalho e dedicação, para “consertar” uma cidade isso é o mínimo, o essencial, e o que o gestor nos tem mostrado impossibilita tal conserto.
IMPACTO. No dia 08 de Março as mulheres de todo o mundo serão lembradas, homenageadas na essência e plenitude da sua existência. Comente um pouco sobre as mulheres que exercem o Poder no Brasil e no mundo e, em especial aqui em Heliópolis que tem presente na Câmara Municipal de Vereadores dessa cidade uma das Vereadoras mais atuantes de toda a região.
ANA DALVA. O Dia Internacional da Mulher é uma homenagem a um grupo de mulheres que morreram incendiadas presas em um fábrica de tecelagem após se manifestarem por melhoria salarial condições de trabalho em Nova Iorque, em 1857. A data não foi criada apenas para realizar essa homenagem, mas também como um esforço de diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher através de conferências, debates e reuniões. Até agora, muito foi conquistado, mas ainda sofremos com diferença salarial, violência doméstica, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Hoje, as mulheres estão organizadas em entidades e partidos políticos para lutar por uma maior representatividade nas instâncias de poder. Nas eleições de 2010, a grande novidade foi a eleição da primeira mulher para a chefia da República. Neste aspecto, o Brasil deu um grande salto na equidade de gênero, sendo uns dos 20 países do mundo que possui mulher na chefia do Poder Executivo. Com a alternância de gênero no Palácio do Planalto, o número de ministras cresceu e aumentou a presença de mulheres na presidência de empresas e órgãos públicos, como no IBGE e na Petrobrás. As mulheres brasileiras já possuem nível de escolaridade maior do que o dos homens, possuem maior expectativa de vida e são maioria da População Economicamente Ativa (PEA) com mais de 11 anos de estudo. Elas já avançaram muito em termos sociais e não merecem esperar para conseguir igualdade na participação política. Dizem que por trás de um grande homem existe uma grande mulher. Vou além e digo que por trás de uma grande cidade, um grande estado ou de um grande país existem grandes mulheres. É bom lembrar que essa data tem caráter histórico e político. Esta celebração nasceu da luta dos oprimidos contra os opressores. Pra ser mais exata, da luta de grandes mulheres da Rússia por melhores condições de vida e trabalho. Mas, apesar do sentido comercial que se atribui a data atualmente, vejo como um dia para que todas as mulheres (e homens também) reflitam sobre suas vidas, suas conquistas e sobre como transformar o mundo em um lugar melhor para todos. Ser mulher é um desafio. Um desafio que devemos enfrentar de cabeça erguida e saber que toda recompensa será merecida. Como vereadora, eu dou o melhor de mim, o melhor do meu trabalho. Busco trazer igualdade e oportunidade para todos, mesmo que isso me custe caro. Isso por que nasci para lutar.